Oi, pessoal!
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Com o passar dos anos a vida acelera, e tudo acontece bem mais rápido. E com os relacionamentos não é diferente. Antigamente, (no tempo das nossas avós) relacionamento era algo sério. Enquanto que hoje existe o “ficar”.
Utilizarei as palavras de Martha Medeiros para explicar esse “mecanismo”:
O ficante é o cara que te namora por duas horas numa festa, se não tiver se inscrito no campeonato “Quem pega mais numa única noite”, quando então ele será seu ficante por bem menos tempo — dois minutos — e irá à procura de outra para bater o próprio recorde.
[…] Vão todos para a balada fingindo que deixaram o coração em casa, mas deixaram nada. Deixaram a personalidade em casa, isso sim.
Esse tipo de relacionamento, se é que se pode chamar assim, parecia ser legal na adolescência.
No entanto, a cada ano que passa caminhamos para os 30 … 40 … ficamos mais maduras e a ideia de “ficar” não nos satisfaz.
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Ainda utilizando as palavras da escritora:
Namoro é teste, é amostra, é ensaio, e por isso a dedicação é intensa, a sedução é ininterrupta, os minutos são contados, os meses são comemorados, a vontade de surpreender não cessa.
[…]
Namoro é como o disco “Sgt. Peppers”, dos Beatles: parece antigo e, no entanto, não há nada mais novo e revolucionário. O poeta Carlos Drummond de Andrade também é de outro tempo e é para sempre. É ele quem encerra esta crônica, dando-nos uma ordem para a vida: “Cumpra sua obrigação de namorar, sob pena de viver apenas na aparência. De ser o seu cadáver itinerante”.
Namorar é ótimo! Nada como ter um companheiro para todas as horas, e não apenas para darmos beijinhos ou algo mais quente. Porém, isso não significa que a mulherada seja burra e se “amarre” ao primeiro zé mané que apareça.
“Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê? Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma linguiça!” (Arnaldo Jabor)
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