A Bela e a Fera é igual a animação que assistimos quando criança?
Essa semana fui assistir a um dos filmes mais esperados do ano, ao menos para mim, A Bela e a Fera.
O filme, em “live-action”, A Bela e a Fera estreou no dia 16 de março, e é uma adaptação muito boa da animação de 1991 da Disney, porém com algumas boas novidades.
A História
A história é bem mais antiga do que a década de 90, data do ano de 1740 e foi escrita pela francesa Gabrielle-Suzanne Barbot de Gallon de Villeneuve.
A versão que conhecemos é a da animação da Disney de 1991 (quem não lembra das fitas VHS com capa amarela da Disney?), mas a historia é amplamente difundida entre outras culturas, contada de formas diferentes, mas a moral do conto continua a mesma em todos os lugares.
→ Veja aqui algumas das versões do conto: Revista Galileu
O Filme Live-action
Eu não pretendo nesse post dar spoilers sobre o filme A Bela e a Fera, então tentarei ser breve nos meus comentários.
Eu fui uma criança que cresceu assistindo as animações da Disney e me encantei pelas princesas (as minhas favoritas sempre foram a Branca de Neve e a Bela).
Quando eu soube que a animação iria “tomar vida” fiquei com um “pé atrás” pois prefiro quando o filme é praticamente uma cópia do original, pois já estou muito apegada para aceitar mudanças tão drásticas numa história tão conhecida.
Para entender o nível da minha chatice, eu conhecia a animação de 1991, e detestei quando colocaram música nova (ser humano outra vez) no dvd da animação. Sim!
O filme recém lançado tem a mesma “vibe” da animação, tem as parte de musical, a história contada de forma rápida e alguns bons alívios cômicos. Mesmo sendo muito parecido com o desenho, muitas vezes até com os mesmo quadros e cortes, nesse filme colocaram cenas novas para preencherem as lacunas deixadas na animação, e como fã posso dizer que, em sua maioria, foram muito bem colocadas.
♦ Mudanças não tão boas:
Lógico que nada é perfeito, então tiveram algumas cenas e mudanças que não gostei, como diferenças da historia do desenho, como por exemplo, não teve o Zip ajudando Bela e seu pai a saírem do porão usando a invenção de cortar lenha (no filme eles foram presos em outro lugar e o Zip não foi escondido na bolsa da Bela), mas o pior foi que faltou a Bela falar que amava a Fera quando a última pétala da rosa encantada caia (era o momento alto do desenho) e as músicas novas não em agradaram (a que mais detestei foi a da Fera).
Além do espelho mágico, no filme em live-action ainda tem um livro mágico que serviu para nos falar sobre a mãe da Bela, mas não tenho certeza se era necessário.
♦ Novidades boas:
Algumas novidades foram bem vindas, como a Bela ser inventora como o pai, ela pensar em fugir do castelo, além de conhecermos o motivo dela não ter mãe.
Sobre a parte musical, gostei de terem aumentado a letra da música do Gaston. E até que gostei da música e de como foi feita a ambientação da história do se príncipe enfeitiçado (no desenho era o vitral com a narração).
♦ Vale a pena assistir ao filme A Bela e a Fera?
Com toda a certeza vale sim! Ele agrada tanto aos fãs da animação (no fim da sessão todos bateram palmas, foi uma experiência mágica de voltar no tempo) quanto para quem não conhece a história.
Talvez quem não vá gostar desse filme é aquela pessoa que não gosta nada do gênero, de fantasia e musical. Do contrário é um filme que serve para toda a família.
Assistiu ao filme? Me conte aqui nos comentários o que achou.