O jogo Baleia Azul mata!
O assunto do momento é um jogo letal chamado de Baleia Azul, no qual adolescentes são convocados por redes sociais, como grupos fechados no Facebook e no WhatsApp para participar da Baleia Azul, e esse jogo consiste em cumprir 50 desafios diários pré-estabelecidos por curadores / administradores, no qual o ultimo desafio é tirar a própria vida.
Acredita-se que o “jogo” Baleia Azul tenha começado em 2016 e na Rússia, através da rede social mais utilizada no país, VKontakte, mas muita informação divulgada ainda não foi confirmada pelas autoridades.
E por que estou escrevendo sobre esse assunto se não sou adolescente há bastante tempo? Simples, porque o jogo chegou ao Brasil, e aqui nem pais, nem adolescentes e muitas médicos não estão preparados para lidar com algo desse tipo.
O jogo Baleia Azul é composto por 50 desafios diários no qual a maioria envolve automutilação, e uma das premissas do jogo é que se deve jogar até ao fim, sem desistências e sem contar a ninguém.
Para manter o funcionamento do jogo, cada desafio é enviado diariamente por um “curador” ou “administrador” que pede provas (como fotografias ou vídeo) de que o desafio foi cumprido na íntegra pelos jogadores.
O “jogo” já fez algumas vítimas no Brasil, e tem gerado bastante assunto. Por ser algo literalmente mortal, muitos associam o motivo de entrar no jogo com a depressão.
No entanto esquecem que adolescente sente necessidade de fazer parte de grupos, de participar do que estiver “na moda” e assim parecerem “interessantes” aos olhos dos demais adolescentes. e a internet permite que todo o tipo de coisa absurda seja compartilhada com o mundo em pouquíssimo tempo e se torne viral.
Infelizmente atualmente não são mais vídeos de gatinhos tocando piano que fazem a cabeça dos internautas, mas situações que sirvam para dar adrenalina, afinal, quem não se lembra de se achar invencível e dono de próprio nariz com 15, 16 anos e principalmente na frente dos amigos ?
É necessário que os responsáveis pelos jovens prestem atenção no que estão fazendo, mas também no que estão sentindo. Para muitos a vida online se mistura com a vida offline e mistura isso com os hormônios, necessidade de chamar atenção e questionamentos adolescentes e temos o caminho aberto para jogos estúpidos e mortais como esse.